Para quem não conseguiu estar presente em mais uma edição da Feira de Caça, Pesca, Turismo e Natureza, que se realizou de 5 a 7 de julho, em Albufeira, deixamos aqui um rescaldo daquilo que aconteceu.
Segundo a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses (CNCP), “foram três dias repletos de atividades para diferentes gostos: exposições de animais, produtos e artefactos ligados à caça e à pesca; gastronomia; artesanato; demonstrações cinotécnicas; espetáculos equestres; concursos; reuniões entre dirigentes do setor e um colóquio sobre a importância da caça para a vigilância na sanidade animal”.
No dia 5 de julho, o certame recebeu a presença do Sr. Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, para fazer a inauguração do mesmo. Este “enalteceu, ainda, o papel das autarquias e entidades regionais como parceiros fundamentais para concretizar uma política de gestão do território”, segundo a CNCP. Além disso, e durante este momento, esteve também presente o Sr. presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, que segundo a mesma fonte “sublinhou a abrangência do evento e a possibilidade de se poder contactar com várias realidades, pois esta Feira serve também para mostrar que Albufeira é mais do que um destino turístico de sol e praia, uma vez que o interior do território tem paisagens e tradições que importa preservar e divulgar”
Já o Sr. Presidente da Federação de Caçadores do Algarve, Vitor Palmilha, explicou e realçou que esta Feira era única e que se diferenciava de todas as outras, por “ser mais abrangente, por estar localizado num destino central e de grande notoriedade, e por ser o único realizado no verão”, segundo a CNCP. Vitor Palmilha deixou ainda, durante a sua intervenção, algumas medidas que, no seu entender, podem ser favoráveis para a caça e caçadores, nomeadamente: “a necessidade de se regularizar a caça ao javali, por um período de dois anos; reinvestir no Centro de Competências para o Estudo, Gestão e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade com projetos palpáveis, que permitam uma gestão sustentada dos recursos cinegéticos; dar continuidade ao Programa ProROLA, um instrumento com um papel importante no crescimento da rola brava e que permitirá que se volte a caçar esta espécie em Portugal; introduzir, com urgência, uma moratória que permita a caça à rola turca, espécie que pode transmitir doenças a outras aves, incluindo a perdiz”.
Esta foi uma Feira que, mais uma vez, atraiu milhares de visitantes. Segundo notícia no site Algarve Vivo, estiveram presentes cerca de 35 mil pessoas, que tiveram oportunidade de visitar mais de 200 expositores.