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Açores com permissão em oito ilhas para a caça ao coelho-bravo

by Redação

A caça ao coelho-bravo volta a ser permitida nas oito ilhas dos Açores com atividade cinegética, algo que já não ocorria há mais de dez anos.

Segundo noticiado no site do Governo dos Açores, o Secretário Regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, referiu a permissão da caça ao coelho-bravo nas oito ilhas com atividade cinegética, destacando o contributo e participação de todas as entidades envolvidas no processo de gestão dos calendários venatórios. Sublinha que “Na época venatória que agora começa, com maior ou menor pressão de caça, destaca-se a permissão da caça ao coelho-bravo nas oito ilhas com atividade cinegética, algo que já não ocorria há mais de dez anos, embora numa situação de abundância distinta da do período pré RHDV2 (2014/2015)”.

Fonte: ICNF

Em Angra do Heroísmo, António Ventura reuniu-se com a Direção da Associação Terceirense de Caçadores, e sublinhou que os calendários foram “baseados nos resultados da monitorização das diferentes espécies cinegéticas e demais trabalhos desenvolvidos ao longo do ano pelos serviços florestais, no âmbito da gestão dos recursos cinegéticos regionais”.

As propostas foram feitas pela Direção Regional dos Recursos Florestais e Ordenamento do Território e “foram apresentadas e discutidas com as várias partes interessadas em cada ilha, nomeadamente organizações de caçadores, de agricultores, produtores florestais e de defesa do ambiente, e resultam do melhor compromisso entre os interesses das várias entidades, garantindo desde logo uma gestão cinegética sustentável, o respeito por princípios de conservação da natureza e o equilíbrio ecológico e em articulação com as restantes formas de exploração da terra”.

Fonte: portal.azores.gov

O Secretário Regional da Agricultura e Alimentação, refere ainda que cada calendário “ajustado à realidade e interesses atuais da respetiva ilha, sendo a todo o momento passível de alterações, assim a evolução da situação o justifique. Os interessados poderão encontrar nos respetivos documentos os períodos, processos, locais e limite diário de abates aprovados para cada espécie cinegética”.

Por fim, segundo se pode ler no site do Governo dos Açores, há “um declínio registado no efetivo nidificante de narceja-comum de São Miguel e do Faial, que levou a que a caça às narcejas fosse interditada nessas ilhas”. 

Fonte: Governo dos Açores

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