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Bragança | Veados destroem castanheiros

by Redação

O Jornal Nordeste avança com a notícia: os veados destruíram centenas de castanheiros, em Braganca, mais propriamente na zona do Parque Natural de Montesinho.

Segundo a notícia que podemos ler, os agricultores e produtores de castanha de Bragança, tiveram grandes prejuízos depois de verem muitos dos seus castanheiros destruídos pelos veados. na semana passada. O Jornal Nordeste falou com vários agricultores, que referem estes ataques de destruição como sendo algo já recorrentes. Um destes agricultores referiu que “Quando cheguei à propriedade, que está vedada, os veados saltaram e arrancaram dois postes e tombaram a rede, entraram para dentro da propriedade e destruíram aproximadamente 150 castanheiros, com idade entre os 7 e os 10 anos”. Outro agricultor refere que já teve prejuízos que rondam os “30 mil euros” e outro que conta que “O ano passado já houve a necessidade de repor 40 castanheiros, este ano já vão em 60, mais o custo da máquina ir ao local e mais proteção, já estamos a falar de 2000 euros”. Referem que vão também falar com o ICNF – “Nós queríamos que o ICNF arranjasse mecanismos, como fazer semeadas para os veados, recuperar os lameiros que estão perdidos na aldeia para os veados, que é para eles não descerem tanto para a aldeia, porque o problema é o veado não ter comida na montanha”.

Fonte: Jornal Nordeste

Este meio de comunicação avança ainda com a informação de que cada castanheiro custa, em média, entre 10 a 15 euros (fora todo o resto do trabalho), e que se forem ressarcido só receberão cerca de três euros por cada um, o que “não é nada”. O Jornal Nordeste refere que Sandra Sarmento, diretora regional do ICNF, explicou que na zona da Lombada “os prejuízos causados pelas espécies cinegéticas da zona de caça são assumidos pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas”. No entanto, o ICNF não assume a responsabilidade por zonas onde não seja gestor dessa zona de caça. Por fim, Sandra Sarmento refere que vão trabalhar com as zonas de caça associativas para criar “áreas para alimento das espécies”.

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